Hoje o mundo celebra um dia muito especial, que marca a luta das mulheres pelos seus direitos e maior participação na sociedade. Entre as Médicas Veterinárias e Zootecnistas do Distrito Federal, não é diferente, cada uma defende suas convicções com muita obstinação. E exemplos não faltam para ilustrar o perfil da mulher atuante na Medicina Veterinária e na Zootecnia.
O crescimento da atuação destas profissionais é evidente. Atualmente, o país conta com 118 mil médicos veterinários em atividade, dos quais 58,4 mil, ou 49%, são mulheres. Até os anos 1980, elas representavam apenas 20% da categoria no país. No ano passado, 64% dos 8 mil médicos veterinários recém-formados eram mulheres. Na Zootecnia, dos quase 9 mil profissionais em atividade no país, 2,7 mil, ou 30%, são mulheres, segundo o CFMV.
No Distrito Federal cerca 54% dos médicos veterinários são mulheres, ou seja, já são maioria, enquanto entre os zootecnistas são 31,6%
Medicina Veterinária
As mulheres vêm buscando a Medicina Veterinária de maneira incisiva, explica a Médica Veterinária Marina Zimmerman, Conselheira do CRMV-DF, professora e cirurgiã. “Eu vejo um número enorme de mulheres em sala de aula e consequentemente isso irá se refletir no mercado de trabalho. Inclusive eu observo o anseio destas alunas em saber se elas serão aceitas pelo mercado de trabalho. Principalmente aquelas que tem interesse em atuar na área de grandes animais. Ainda existe preconceito do empregador, por achar que elas não vão dar conta de lidar com animais grandes e fortes.” Relata Marina sobre os contrapontos da mulher na profissão.
Uma outra vertente em crescimento está no empreendedorismo, existem pessoas que encaram o ramo, nas diversas áreas que a profissão oferece a possibilidade de atuar. Na área de pequenos animais, a Médica Veterinária Andrea Moraes Carneiro, que também é presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Distrito Federal – Anclivepa-DF, explica como é trabalhar, dirigir uma entidade, e conciliar a sua vida pessoal. “Eu coloco tudo dentro de uma rotina, de conciliar o trabalho, o meu filho, a minha casa, saúde, lazer. Não é difícil se você coloca em uma rotina. Para mim, se você faz o que gosta, você faz isso com primor e consegue encaixar tudo isso em sua vida” Como dirigente de uma associação e dona do próprio negócio, ela explica que não consegue sentir o preconceito por ser mulher, mas acredita que muita gente passe por situações de constrangimento em decorrência do gênero.
Zootecnia
O Interesse das mulheres pela Zootecnia também é crescente, mas em menor ritmo. Se em 2001 elas representavam apenas 26% dos novos profissionais, em 2017 elas já eram 44% dos zootecnistas recém-formados no país.
Apesar de haver predominância masculina no agronegócio, as mulheres têm conseguido abrir caminho e defender o seu talento para a área. Segundo a Zootecnista Larissa Queiroz Medeiros de Oliveira, professora do Instituto Federal de Brasília, as mulheres que optaram pela Zootecnia, são muito felizes. Ela explica que os profissionais, de modo geral enfrentam dificuldades naturais para entrar no mercado de trabalho, concorrer com outras profissões, mas encara as dificuldades com naturalidade. “Em sala de aula, vejo minhas alunas cheias de entusiasmo para trabalhos em campo, iniciarem seus estágios e as suas carreiras. Também é cada vez mais comum, ter turmas com predominância femininas, isso se reflete no mercado de trabalho”, explica Larissa, que orienta as futuras profissionais defendam seus interesses e encarem as dificuldades com empenho nos estudos.
O agronegócio é responsável por quase a metade do PIB brasileiro. Em 2017, este ramo foi responsável por puxar o crescimento do país, para 1%, sem ele a perspectiva será de 0,3%, segundo o IBGE. Portanto, boa parte deste sucesso é de responsabilidade das Médicas Veterinárias e Zootecnistas que trabalham no campo.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF com informações do CFMV
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