15.04.2015
Nesta terça-feira (14) a Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF), Simone Bandeira entregou ao Procurador Regional da República, Marcelo Serra Azul o resultado da vistoria realizada na Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A vistoria foi uma solicitação do Ministério Público Federal diante de denúncias de maus-tratos na Fundação.
Segundo a Presidente a vistoria realizada em fevereiro desse ano não encontrou nenhum indício de maus tratos no Zoológico de Brasília. “O bem-estar animal é relativo quando o animal se encontra em qualquer tipo de cativeiro. Nesse caso, são avaliadas tecnicamente as condições ideais referentes ao local aonde o animal cresce e vive as condições de saúde animal e práticas veterinárias exercidas”, ressalta.
A Coordenadora Técnica do CRMV-DF, a Méd. Vet. Simone Gonçalves que participou da vistoria explicou que foram encontradas algumas feridas em animais de grande porte, no entanto todas estavam dentro da normalidade. “Como, por exemplo, a ferida nas costas do elefante Chocolate. A ferida existiu, mas este quadro isolado não configura maus tratos e sim a condição em que se encontrava o ferimento. No caso do elefante, a ferida não estava infeccionada e estava claramente sendo tratada com medicamentos adequados”, afirma.
A Presidente do CRMV-DF ressaltou ainda que a Fundação Jardim Zoológico de Brasília é uma instituição com unânime reconhecimento técnico em termos de nutrição e acupuntura veterinária. Diante do clamor da Sociedade sobre a decisão judicial do TJDFT que determina a liberação e devolução de animais apreendidos em 2010 aos donos do Le Cirque, a Presidente destacou que o CRMV-DF entende que os animais devem permanecer do Zoológico até o julgamento final da ação, garantindo assim o bem-estar animal e acompanhamento veterinário adequado a esses animais que chegaram ao zoológico em condições tão específicas.
A apreensão foi determinada, em 2009, pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Brasília, na ação penal ajuizada pelo MPDFT contra os proprietários do circo Le Cirque, denunciados por maus tratos a animais.
Para a Coordenadora Técnica do CRMV-DF, Simone Gonçalves existem grandes indícios que esses animais passarão por situações de forte stress no caso de qualquer tipo de locomoção e transporte e na mudança do local onde estão adaptados. “Desde que esses animais chegaram ao Zoológico passaram a receber nutrição adequada, ter cuidados veterinários e recintos melhores e a devolução implica em uma série de impactos no bem estar desses animais e não garante a qualidade de vida animal”, afirma.
Ascom/CRMV-DF
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