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Leishmaniose é tema de debate na Câmara Legislativa do Distrito Federal

  • 29 de novembro de 2013

Mais um parlamentar convida o CRMV-DF participar de um debate público, agora sobre a leishmaniose no Distrito Federal. O Deputado Distrital, Professor Israel convidou a presidente do Conselho, Dra Simone Bandeira para participar da audiência pública, na segunda-feira (25), no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal. “Esta é a primeira audiência, mas no próximo semestre abrirei novamente este espaço, para discutir a leishmaniose em nossa cidade” explicou o Deputado.

No debate, a questão central do problema: a eutanásia de animais infectados. Os representantes de órgão governamentais se posicionam contra o tratamento da doença, uma vez que não há garantia de cura. A presidente do CRMV-DF, Dra Simone Bandeira relatou que o Conselho segue as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que traz entre as medidas de controle da doença, o sacrifício de animais infectados. Acompanhando o seu raciocínio seguiram, representante da Zoonoses do DF Med. Vet. Laurício Monteiro e o professor da UnB, Med. Vet. Gino Rocha.

Ela pontua a falta de garantia de eficiência do tratamento e a falta de responsabilidade dos proprietários de animais. “O tratamento não tem eficácia garantida e os proprietários, em sua grande maioria não tem o comprometimento de acompanhar a saúde de seus animais”.  Explica Dra Simone.

Já o subsecretário do Meio Ambiente, Luiz Maranhão, representante do Governo do Distrito Federal, informou que o governador criou um comitê para tratar sobre o controle da população de animais domésticos. Ele acredita seja uma maneira de conter o aumento da doença. “Esta é uma doença fruto da quebra do equilíbrio entre a vida selvagem e da civilização.” Luiz Maranhão, que é médico.

O posicionamento a respeito do assunto foi dividido. O Médico Veterinário e um dos criadores da Associação Científica para estudo da Leishmaniose no Brasil – Brasileish, Dr Paulo Tabanez, foi de encontro à opinião dos participantes da mesa. Ele mostrou que vários países, inclusive europeus, já não sacrificam animais doentes, mas investem em seu tratamento. “O Brasil é um dos poucos países no mundo que usam a eutanásia como forma de controle da doença.” e complementa: “O ‘Falso Positivo’ (referindo-se ao exame impreciso) leva cães sem a doença serem sacrificados e muitos infectados deixam de ser igualmente sacrificados.” Relata o Dr Paulo Tabanez, exemplificando a ineficiência do exame que é usado atualmente no Brasil.

Entre opiniões díspares dos participantes, eles convergem na necessidade da ampliação de políticas públicas mais eficientes para o controle da doença, como: campanhas de esclarecimento sobre a doença, investimento em pesquisa científica.

A orientação do Conselho Federal de Medicina Veterinária aos profissionais é de não tratar os animais infectados com a leishmaniose sob a pena de responder Processo Ético Profissional.

(Leia a nota de esclarecimento do CFMV, sobre o tratamento da Leishmaniose)

Ascom/CRMV-DF – 25 de novembro de 2013
(61) 3223-5802

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