O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal acompanha, com orgulho, o trabalho dos médicos veterinários e zootecnistas que prestam serviço no Zoológico de Brasília. Recentemente a entidade recebeu uma ninhada de lobos-guarás, órfãos, encontrado pela ONG Onçafari, em uma fazenda na trijunção de Minas-Gerais, Goiás e Bahia..
Os profissionais estão na linha de frente, realizando os primeiros cuidados com os pequenos animais. A médica-veterinária Fernanda Mergulhão, e o zootecnicista Lucas Carneiro, acompanham de perto o acolhimento dos animais, proporcionando a eles as condições necessárias para a sobrevivência. Fernanda relata que os passos a serem tomados pelo zoológico foram com muita precaução. “Primeiro fizemos um exame clínico onde observamos que os animais estavam bem enfraquecidos por terem ficado alguns dias sem comer e se hidratar, por ausência da mãe. Neste momento evitamos coleta de sangue para evitar o estresse nos animais. Logo que estabilizaram o quadro, nós fizemos a coleta de sangue e urina e procedemos os exames que confirmaram a suspeita dos exames clínicos, ou seja, identificação de parasitas e sangue nas fezes”. Ela explica que o quadro era esperado, já que os animais sofreram um período longo, sem alimentação que corresponde entre o falecimento da mãe e o resgate dos animais pela ONG”.
Lucas zootenista por sua vez destaca que os animais foram encontrados em um período próximo ao desmame o que de certa forma facilitou seu trabalho. “Se os animais fossem encontrados ainda no período de mama, teríamos um desafio ainda maior. Mas como eles já estavam em período de desmame, pudemos preparar um alimento pastoso composto por ração de cães, carne crua e suplementos.” Segundo Lucas, o zoológico segue um protocolo alimentar de acordo com procedimentos nacionais e internacionais de manutenção de lobo-guará. Como esses filhotes já estão em fase de pré-desmame, é possível iniciar uma alimentação sólida, que inclui carne, rações e frutas.
Os filhotes contam com acompanhamento técnico em período integral no Berçário do Zoológico de Brasília. Apesar de o parque estar fechado para visitação, o público pode acompanhar o desenvolvimento dos animais por meio das redes sociais do Zoológico de Brasília e do Onçafari.
Os animais ainda não têm nome, mas é o público quem vai ajudar na escolha. Todo dia, durante cinco dias a partir desta quinta-feira (2), haverá uma votação no perfil oficial do Zoológico no Instagram (@zoobrasilia) para que os seguidores escolham o melhor nome para cada indivíduo. As opções de nomes serão frutos do cerrado, uma homenagem ao bioma no qual a espécie é um dos representantes mais emblemáticos.
Sobre a Onçafari
O Onçafari atua no Pantanal, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica com o objetivo de promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserido por meio do ecoturismo e de estudos científicos. O projeto é focado na preservação da biodiversidade em diversos biomas brasileiros, com ênfase em onças-pintadas e lobos-guarás.
Presente há três anos no Cerrado, o Onçafari atua na Pousada Trijunção, uma fazenda com mais de 33 mil hectares no coração do bioma. Localizada na divisa dos estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás, o animal em foco desta base é o lobo-guará.
Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF com informações do Zoológico de Brasília
7 de julho de 2020
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