O bem-estar animal é um assunto que sempre esteve pautado nas reuniões de diretoria e das planárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal. O assunto além de passar pela saúde única, também é abordada sob questões éticas profissionais e morais da sociedade.
Recentemente o bem-estar animal ganhou um novo capítulo a partir de um acidente ocorrido em Brasília, após uma cobra naja picar um estudante de medicina veterinária do DF, que não tinha permissão para cuidar do animal. As investigações policiais em decorrência do caso desvendaram uma possível rede de tráfico de animais e encontraram mais 16 serpentes em posse da mesma pessoa.
Lamentavelmente os animais foram abandonados, colocando em risco o estado físico deles, sem contar o risco em que também foi exposto o meio ambiente e das pessoas que poderiam ser atacadas por esses animais. Por essa e outras situações, o delegado de Polícia Civil do Distrito Federal, William Andrade Ricardo, que investiga o caso, recomenda as pessoas que possuam um animal silvestre, em casa, e que não tenham registro, entreguem por livre e espontânea vontade para não responderam a justiça: “Nós recomendamos àquelas pessoas que tenham um animal em casa, entregue ao IBAMA. Neste caso a pessoa não responderá a justiça”. O delegado também explicou que, após o caso repercutir em todo o país, houve um aumento considerável no número de denúncias e abandono de animais.
Ao contrário da entrega voluntária, quando a polícia recebe uma denúncia referente a posse ilegal de animais silvestres, a pessoa denunciada irá responder a inquérito policial e sofrerá as sanções previstas em lei.
O CRMV-DF, por sua vez, acompanha os casos e busca interagir com os órgãos de governos para colaborar com o que lhe cabe, ou até mesmo como testemunha qualificada, esclarecendo termos e procedimentos inerentes a medicina veterinária e da zootecnia, quando necessário.
O que diz o IBAMA
Segundo o Ibama, desde quarta-feira, 8 de julho, 32 serpentes foram resgatadas pelo IBAMA, em ações integradas com as polícias do DF e órgão ambiental local, outros animais exóticos também foram localizados, como tubarões e lagartos. O caso desencadeou outras ocorrências após denúncias e até a sensibilização de pessoas que criavam cobras de forma ilegal a entregarem os animais voluntariamente.
Para manter cobras em residência, estas deverão ser adquiridas em locais autorizados pelo órgão ambiental estadual e oriundas de criadouros legais, além de serem espécies não venenosas. É preciso também apresentar um protocolo que garanta a segurança no manuseio dos animais e adoção de medidas para manter um ambiente adaptado.
Cobras peçonhentas, como a naja encontrada no Distrito Federal, somente podem ser mantidas em locais habilitados, como centros de pesquisa ou para fins comerciais da indústria farmacêutica, que produz remédios à base do veneno. Importar serpentes de espécies desconhecidas no país, além de ser considerado crime de tráfico de animais silvestres, implica no perigo de pessoas serem picadas e não haver soro antiofídico capaz de salvá-las.
Destinação
Os animais foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, passaram por exames clínicos e estão sob quarentena. Enquanto isso, o Ibama fará consulta a instituições habilitadas para verificar o interesse em recebê-los, a exemplo do Instituto Butantan (SP). Caso algum Zoológico que tenha serpentário queira a guarda das cobras, pode entrar em contato com o Ibama. O instituto reforça que não tem a intenção de sacrificar os animais.
Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF com informações do IBAMA
Pelo bem-estar animal: não adquira animais clandestinos
O bem-estar animal é um assunto que sempre esteve pautado nas reuniões de diretoria e das planárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal. O assunto além de passar pela saúde única, também é abordada sob questões éticas profissionais e morais da sociedade.
Recentemente o bem-estar animal ganhou um novo capítulo a partir de um acidente ocorrido em Brasília, após uma cobra naja picar um estudante de medicina veterinária do DF, que não tinha permissão para cuidar do animal. As investigações policiais em decorrência do caso desvendaram uma possível rede de tráfico de animais e encontraram mais 16 serpentes em posse da mesma pessoa.
Lamentavelmente os animais foram abandonados, colocando em risco o estado físico deles, sem contar o risco em que também foi exposto o meio ambiente e das pessoas que poderiam ser atacadas por esses animais. Por essa e outras situações, o delegado de Polícia Civil do Distrito Federal, William Andrade Ricardo, que investiga o caso, recomenda as pessoas que possuam um animal silvestre, em casa, e que não tenham registro, entreguem por livre e espontânea vontade para não responderam a justiça: “Nós recomendamos àquelas pessoas que tenham um animal em casa, entregue ao IBAMA. Neste caso a pessoa não responderá a justiça”. O delegado também explicou que, após o caso repercutir em todo o país, houve um aumento considerável no número de denúncias e abandono de animais.
Ao contrário da entrega voluntária, quando a polícia recebe uma denúncia referente a posse ilegal de animais silvestres, a pessoa denunciada irá responder a inquérito policial e sofrerá as sanções previstas em lei.
O CRMV-DF, por sua vez, acompanha os casos e busca interagir com os órgãos de governos para colaborar com o que lhe cabe, ou até mesmo como testemunha qualificada, esclarecendo termos e procedimentos inerentes a medicina veterinária e da zootecnia, quando necessário.
O que diz o IBAMA
Segundo o Ibama, desde quarta-feira, 8 de julho, 32 serpentes foram resgatadas pelo IBAMA, em ações integradas com as polícias do DF e órgão ambiental local, outros animais exóticos também foram localizados, como tubarões e lagartos. O caso desencadeou outras ocorrências após denúncias e até a sensibilização de pessoas que criavam cobras de forma ilegal a entregarem os animais voluntariamente.
Para manter cobras em residência, estas deverão ser adquiridas em locais autorizados pelo órgão ambiental estadual e oriundas de criadouros legais, além de serem espécies não venenosas. É preciso também apresentar um protocolo que garanta a segurança no manuseio dos animais e adoção de medidas para manter um ambiente adaptado.
Cobras peçonhentas, como a naja encontrada no Distrito Federal, somente podem ser mantidas em locais habilitados, como centros de pesquisa ou para fins comerciais da indústria farmacêutica, que produz remédios à base do veneno. Importar serpentes de espécies desconhecidas no país, além de ser considerado crime de tráfico de animais silvestres, implica no perigo de pessoas serem picadas e não haver soro antiofídico capaz de salvá-las.
Destinação
Os animais foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, passaram por exames clínicos e estão sob quarentena. Enquanto isso, o Ibama fará consulta a instituições habilitadas para verificar o interesse em recebê-los, a exemplo do Instituto Butantan (SP). Caso algum Zoológico que tenha serpentário queira a guarda das cobras, pode entrar em contato com o Ibama. O instituto reforça que não tem a intenção de sacrificar os animais.
Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF com informações do IBAMA
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