A aquicultura de um modo geral é uma janela de oportunidades para médicos veterinários seja na área de produção de alimentos quanto na área de piscicultura e ornamentação. Mas infelizmente existe carência de profissionais capacitados para trabalhar no setor, da produção de alevinos a entrega do produto final ao consumidor. Em busca de incentivar o desenvolvimento a Coordenação de Desenvolvimento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA convidou o CRMV-DF para participar de um projeto piloto a ser desenvolvido no âmbito da capital federal e posteriormente expandir para todos os estados brasileiros.
O presidente do CRMV-DF, Méd. Vet Laurício Monteiro Cruz, o Vice-presidente, Méd. Vet. Saulo Borges, o Secretário-Geral, Zootecnista Emanoel Elzo Leal de Barros e o Méd. Vet. Assessor da presidência, Méd. Vet, Roberto Carneiro, receberam os representantes do MAPA, Médicos Veterinários, Bruno Machado Queiroz e Rui Donizetti Teixeira no final de agosto, para apresentação do projeto. A coordenação de aquicultura e pesca do MAPA, coordenada por Bruno, decidiu criar o programa chamado Forma Jovem Segura com o objetivo de capacitar profissionais e mostrar as possibilidades que este mercado oferece para Médicos Veterinários e Zootecnistas. “A ideia inicial é esse trabalho de capacitação para poder passar um padrão de produção preventivo” explica Bruno.
O projeto consiste no trabalho preventivo, já na produção de alevinos, estabelecimento de normas para o seu transporte, de maneira a controlar possíveis disseminações de doenças e melhorar o custo benefício da produção de pescado.
Eles explicam que os protocolos existentes para manejo e produção de animais são muito antigos e quando a legislação foi criada o mercado operava basicamente animais de sangue quente como bovinos, suínos, aves entre outros. Mas o mercado e suas demandas se modernizaram e surgiram outras necessidades de consumo, e com elas a busca por pescados.
A ideia de Bruno Queiroz é reunir profissionais multitarefas com auxílio de órgãos de governo como o conselho regional de medicina veterinária outros conselhos que estariam envolvidos na cadeia produtiva e de bem-estar animal para que juntos possam se criar uma rotina de esclarecimentos para prevenção de doenças e promover o bem-estar animal e o melhor custo benefício na produção. “As escolas de ensino superior quase não tem essa disciplina como obrigatória, mas sim como optativa”
Além do pescado
Segundo o presidente do SindPet-DF, Fernando Toniol, o mercado de piscicultura é 5x maior do que o mercado de cães, mundialmente falando. Nos continentes asiáticos, europeu e américa do norte são os principais consumidores. “Ainda há mercado para se desenvolver e conseguir espaço para trabalhar” afirma o administrador da clínica Pet Especialidades que trabalha com 4 sócios, todos médicos veterinários. “A piscicultura, talvez seja uma janela a ser explorada” complementa.
Nos últimos anos, o consumo de pescados cresceu no Brasil, mas a legislação que regula o setor ainda é muito antiga, adaptada de outros setores. A área de aquicultura sofre, não só nos termos regulatórios, mas também no desenvolvimento de pesquisas nas áreas de produção de fármacos, engorda, desenvolvimento de produtos químicos para o controle do ambiente aquático.
Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF
Anderson Melo
Engenheiro de Pesca
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