A profilaxia de pré e pós-exposição de raiva para médico veterinário, zootecnista e demais profissionais da saúde deve ser efetuada segundo esquemas estabelecidos, pelo o Manual de Normas de Vacinação Ministério da Saúde.
Já dizia o velho ditado “melhor prevenir, que remediar”. Este pensamento é muito antigo, e muitos de nós certamente já ouvimos falar em algum momento da vida. Sabendo da importância de evitar transmissão pelo vírus da Raiva, por meio da imunoprofilaxia, o CRMV-DF reuniu em seu auditório, na manhã do dia 23 de novembro, para um debate sobre a prevenção do vírus da Raiva, com profissionais da saúde, que contou com uma palestra ministrada pela Médica Veterinária e consultora técnica do Ministério da Saúde, Silene Rocha.
Estiveram presentes na reunião o presidente do CRMV-DF, Helio Blume, o Tesoureiro, Emanoel Elzo Leal de Barros e os assessores, Simone Gonçalves e Weber Teixeira da Silva Neto, os representantes da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (o Subsecretário de Vigilância à Saúde, Thiago Coelho de Souza, a representante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica Rosa Maria Mossri, o Coordenador Técnico da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde Laurício Monteiro Cruz, e o Gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses Edvar Yuri P. Schuback, pela Seagri-DF Amanda C. Oliveira. Também compareceram ao encontro os coordenadores dos cursos de Medicina Veterinária da UPIS, Profa. Marília Viviane Snel Oliveira, e o do ICESP PROMOVE, Prof. Luiz Gustavo Florêncio.
Na palestra, ela apontou estatísticas de vacinação pelo Brasil e destacou que, 97% dos atendimentos de pessoas atacadas por animais se deram por cães ou gatos e apenas 2,1% são por animais silvestres. Ela destaca a importância dos profissionais que lidam diretamente com animais no seu dia-a-dia. “Nós temos normativas para pré e pós-exposição. Na vacinação pré-exposição, geralmente é para profissionais da saúde que são diretamente envolvidos com animais, laboratórios e manipulação do vírus rábico”, explica Silene. São três doses de vacina que a pessoa recebe, posteriormente é feita uma titulação para verificar a efetiva imunidade.
Mas os cuidados não ficam apenas com o reforço da imunidade, Silene também abordou o uso de equipamentos de proteção, chamados de EPI (Equipamento de Proteção Individual). “Nós também sempre recomendamos o uso de equipamentos de proteção, conforme as atividades desenvolvidas por cada um tipo de atividade. ” A ocorrência de casos, segue uma série histórica. Em 2006 houve o caso de um profissional, que ao realizar uma necropsia em um animal, não usou os equipamentos de proteção adequados, não tinha feito a sua imunoprofilaxia e acabou se contaminando. “Isso pode acontecer com qualquer profissional. Temos que estar alertas e prevenir.” Reforçou a técnica do ministério da saúde.
Os números de ocorrência dos casos de raiva não são crescentes, mas ainda existem. Infelizmente, os casos de pessoas que não resistem ao vírus da Raiva, ocorrem devido a falta de profilaxia e a procura de auxílio médico.
A Vacinação
A Subsecretaria de Vigilância à Saúde, representada por Thiago Coelho, sugeriu aos participantes da reunião, a criação de um grupo de trabalho para reunir ideias para a facilitação do acesso a vacinação aos profissionais e estudantes. Ele deixou claro que o órgão tem dificuldade em relação a recursos humanos e que não garantiria a ida as faculdades, mas que poderia agendar os dias para receber os profissionais no HRAN, local responsável pela imunoprofilaxia antirrábica no DF.
Serviço:
Informações sobre a doença, tratamento, informações técnicas no portal da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde, ou clique aqui.
Contatos úteis:
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Telefone: Ouvidoria 160 do GDF
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF
24 de novembro de 2016.
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