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Zootecnia e a pesquisa no campo

  • 20 de maio de 2019

O ser humano evoluiu com a prática de cultivar seus alimentos, seja de origem vegetal ou animal, mudou muito com o passar do tempo e com o surgimento da ciência este progresso avança ininterruptamente. No caso dos alimentos, são responsáveis por parte desta caminhada as ciências agrárias e entre elas a Zootecnia.

Na Universidade de Brasília a Zootecnista Luci Sayori Murata é professora na Faculdade de Ciências Agrárias – FAV, conta um pouco de sua trajetória em campo, na academia e a interligação das profissões que se dá desde a formação acadêmica até no dia a dia de trabalho.

Luci Murata UnB

Luci é natural de Maringá, no estado do Paraná e sempre gostou de animais. Quando chegou a hora de escolher uma profissão, entre as que tinha disponível, optou pela zootecnia. “O que me fez escolher a zootecnia foi a ideia de poder trabalhar com animais, pois eu sempre tive esta paixão”.

Ela conta que se formou na Universidade Estadual de Maringá, o seu mestrado e o doutorado na Universidade Estadual de São Paulo – Unesp de Jaboticabal. Seu primeiro emprego na área foi em uma universidade do Paraná. Depois foi trabalhar com a produção de suínos, em Diamantino-MT. Ela era a gerente do setor de produção de maternidade, cuidando de índices zootécnicos. “Eu cuidava de animais que estavam prestes a parir, paridas, para que não perdessem muito peso com a amamentação e o manejo dos filhotes.” Reporta Luci que pontuou o seu principal desafio: o treinamento de mão de obra, já que na época a empresa estava se instalando na cidade e que não havia pessoas qualificadas para o trabalho com suínos.

luci murata

Após a conclusão deste projeto, voltou a área acadêmica, como professora substituta na Universidade de Brasília, onde ficou por dois anos, até abrir um concurso na mesma universidade para a Cadeira de Suinocultura no quadro de professores da Faculdade de Agricultura e Veterinária –FAV-UnB, onde trabalha hoje.

A disciplina que ela ministra é mista, ou seja, seus alunos são Médicos-Veterinários e Engenheiros Agrônomos, já que na UnB não tem curso de Zootecnia. “No caso específico, da suinocultura, nosso produto é a carne. Então temos o compromisso de cuidar do animal e produzir carne nas melhores condições. Eu entendo que o Zootecnista tem a importância de levar este conhecimento técnico para que a gente possa, ao final de tudo, levar um alimento de qualidade para as pessoas” explica a professora.

Segundo Luci, o zootecnista tem uma área de atuação bastante ampla, mas também pode trabalhar em equipe com outros profissionais, sem problema algum. “Eu acredito que juntos somos melhores. Ao invés de eu fazer tudo sozinha, de entender todos os saberes, eu posso me especializar em uma coisa e ter um parceiro, um colaborador que some ao fim que se propõe” reporta a importância da integração das profissões nas ciências agrárias.

Assessoria de Comunicação Social do CRMV-DF

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